Guia da linguagem Java
Guia da linguagem Java, confira os principais tópicos para iniciar seus estudos nesse guia . É uma poderosa linguagem de programação em constante crescimento, sendo uma das mais populares entre os desenvolvedores. Com um forte desenvolvimento orientado a objetos, ela favorece o desenvolvimento de sistemas flexíveis e extensíveis.
É uma linguagem gratuita, tendo isso como um dos principais fatores que ajudou a popularizá-la entre os programadores e empresas no geral. O objetivo dessa linguagem é ser simples, orientada a objetos e de fácil aprendizagem.
Aprender Java é importante para qualquer profissional da área de desenvolvimento, pois essa é a linguagem que mais oferece oportunidade no mercado de trabalho.
Você pode encontrar Java em diferentes dispositivos, como no acesso a serviços bancários online e até mesmo em aplicativos da Receita Federal, como por exemplo, o programa de declaração de imposto de renda. Empresas como IBM, a rede social LinkedIn e a Netflix também utilizam Java em seus produtos.
Principais IDEs para desenvolvimento Java (Guia da linguagem Java)
IDE (Ambiente de Desenvolvimento Integrado) é um software que auxilia no desenvolvimento de aplicações. Para o desenvolvedor, é uma forma de criar aplicações de maneira mais rápida, uma vez que estas IDEs auxiliam em todo o processo de desenvolvimento de uma aplicação.
IDEs provem diversos benefícios, como a análise de todo o código que identificam bugs causados por um erro de digitação, autocompletam trechos de códigos, e etc.
Algumas das principais utilizadas no desenvolvimento em Java, são o Eclipse, NetBeans, VSCode e IntelliJ, que são essenciais para o guia da linguagem Java.
Como instalar o Java e nosso primeiro exemplo
(Guia da linguagem Java)
Como o Java é multiplataforma, você pode instalar em qualquer sistema: Windows, Linux e MacOS.
Assim como qualquer outra linguagem, o Java tem as suas próprias regras de sintaxe e estrutura.
Vamos imprimir o tradicional “Hello World” e você verá como é fácil!
public class TreinaWeb {
public static void main(String[] args) {
System.out.println("Hello World!");
}
}
Conhecendo variáveis e constantes (Guia da linguagem Java)
Linguagem de tipagem estática é Java, ou seja, existe um sistema de tipos bem definido e que é validado durante o tempo de compilação do código. Para isso, é necessário definir tipos explícitos para as variáveis que são criadas. Vamos ver nesse guia da linguagem Java alguns dados exemplificados.
Por padrão, o Java possui em sua biblioteca padrão alguns tipos de dados:
- Byte: um inteiro com valor 8 bits, onde seu intervalo de valores vai do -128 até o 127. É um dado leve, que ocupa pouco espaço em memória;
- Char: trata-se de um único caractere unicode de 16 bits. Seu intervalo de valores vai do ‘\u0000’ ou 0 até o valor máximo ‘\uffff’ ou 65535. Usam para armazenar caracteres de maneira isolada;
- Short: trata-se de um valor inteiro de 16 bits. Seu intervalo de valores vai do -32.768 até o 32.767;
- Int: trata-se de um valor inteiro de 32 bits. Suporta valores de -2.147.483.648 a 2.147.483.647;
- Long: define um valor inteiro de 64 bits. Suporta valores de -9.223.372.036.854.775.808 a 9.223.372.036.854.775.807;
- Boolean: é um dos tipos de dados mais simples, pois ele pode armazenar apenas dois valores: true (verdadeiro) ou false (falso). Eu emprego para realizar testes lógicos, dentro de estruturas de decisão e repetição, por exemplo.
- Float: trata-se de um tipo de dado de ponto flutuante de 32 bits. Isso quer dizer que ele permite armazenar valores decimais entre 6 e 7 casas;
- Double: representa um ponto flutuante de 64 bits. Por isso, ele permite armazenar números de até cerca de 15 casas decimais.
Variáveis
Podemos ver os tipos de dados, podemos criar nossas variáveis. Elas têm algumas regras, como por exemplo, devem ser claras e autoexplicativas.
String nomeDoAluno = “”;
int idade = 0;
Temos as constantes, que sob um ponto de vista prático são como variáveis, só que com o ponto de que seu valor não pode ser modificado. Isso quer dizer que, se você declara uma constante chamada MAIORIDADE_PENAL com o valor 18, esse valor não poderá ser jamais modificado durante a execução da aplicação.
Não possui formalmente o conceito de constantes, assim como acontece em outras linguagens como C# e C++. Embora a palavra-chave “const” seja uma palavra reservada na especificação do Java (ou seja, você não pode nomear nenhuma estrutura como “const”), ela não tem nenhum significado para o compilador.
Estruturas condicionais e estruturas de repetição
(Guia da linguagem Java)
Estruturas condicionais possibilitam ao programa tomar decisões e alterar o seu fluxo de execução. Isso possibilita ao desenvolvedor o poder de controlar quais são as tarefas e trechos de código executados de acordo com diferentes situações, como os valores de variáveis. Algumas estruturas condicionais no Java são o if…else e o switch/case.
Abaixo temos um exemplo simples da utilização do if…else. Nele verificamos se a pessoa é maior ou menor de idade, dependendo do valor que contiver na variável idade.
package br.com.treinaweb;
public class Exemplo {
public static void main(String[] args) {
int idade = 10;
if (idade >= 18) {
System.out.println(“Maior de idade!”);
} else {
System.out.println(“Menor de idade!”);
}
}
}
Estas estruturas de repetição, também conhecidas como loops (laços), são utilizadas para executar repetidamente uma instrução ou bloco de instrução enquanto determinada condição estiver sendo satisfeita. As principais estruturas de repetição são o for e o while.
Veremos um exemplo abaixo utilizando o for. Aqui teremos uma variável começando em zero, onde, a cada rodada, ela irá somar +1. Isso irá se repetir até que a variável chegue até 10, encerrando assim esse bloco.
package br.com.treinaweb;
public class Exemplo {
public static void main(String[] args) {
for (int i = 0; i <= 10; i++) {
System.out.println(“A variável i agora vale “ + i);
}
}
}
Orientação a objetos (Guia da linguagem Java)
O paradigma orientado a objetos traz boas vantagens, como a reutilização de código, a legibilidade e manutenibilidade do código, a natural modularização e a produção de código mais acessível, já que as estruturas criadas geralmente representam aspectos também existentes no mundo real.
Lidar com o paradigma orientado a objetos, acaba criando diversas unidades de software através de estruturas chamadas classes. A partir destas classes, podemos criar estruturas chamadas objetos, estruturas estas que interagem entre si. Esse é o motivo pelo qual o paradigma é chamado de orientação a objetos: todas as interações necessárias para que o software funcione ocorrem através de mensagens e comandos trocados entre estes objetos.
Classe nada mais é que um “molde” para definição de outras estruturas. Um exemplo seria uma classe chamada Pessoa. Todas as pessoas possuem características em comum, como nome, idade, sexo, etc, por isso elas podem fazer parte de uma mesma classe.
package br.com.treinaweb;
public class Pessoa {
// Atributos ou Características de uma pessoa
public String nome;
public int idade;
public char sexo;
}
Classe
Como o nome diz, na orientação a objetos temos os objetos. Objetos são estruturas que criadas a partir das classes. Por exemplo, os objetos criados a partir da classe Pessoa, podem usufruir dos mesmos atributos e métodos definidos pela Classe.
package br.com.treinaweb;
public class Cadastro {
public static void main(String args[]) {
Pessoa maria = new Pessoa();
maria.nome = "Maria";
maria.idade = 20;
maria.sexo = ‘F’;
}
}
Também vimos que ela tem acesso aos métodos, que são comportamentos e ações que os objetos podem ter. Nesse nosso exemplo, poderíamos colocar que toda Pessoa pode falar, andar, comer, etc.Copiar
maria.falar();
maria.andar();
maria.comer();
Maven: o que é, o que podemos fazer com ele e como encontrar dependências
É um problema comum durante o desenvolvimento de projetos para a linguagem Java termos que baixar arquivos .jar incluídos dentro de nossos projetos e assim podermos utilizar alguma biblioteca que vai nos auxiliar ao longo do desenvolvimento do mesmo.
A boa notícia é que existem diversas ferramentas para nos ajudar a gerenciar as bibliotecas e automatizar certas tarefas dentro de projetos Java. Uma delas é o Maven.
O que é?
O Maven é uma ferramenta de código aberto mantida pela Apache. Trata-se de uma ferramenta de gestão de dependências e um task runner. Em outras palavras, o Maven automatiza os processos de obtenção de dependências e de compilação de projetos Java. Quando criamos um projeto Maven, este projeto fica atrelado a um arquivo principal: o pom.xml. Neste arquivo POM (Project Object Model), nós descrevemos as dependências de nosso projeto e a maneira como este deve ser compilado.
O que podemos fazer com ele?
Para gerenciar as dependências do nosso projeto utilizamos o arquivo pom.xml nele colocamos as informações das bibliotecas que o nosso projeto necessita para funcionar e o Maven se encarrega do download dessas bibliotecas e de adicioná-las no Build Path/Classpath.
Ele irá buscar por essas dependências em locais chamados de repositórios, existem basicamente dois repositórios, o repositório local que está localizado na pasta .m2/repository e o repositório remoto que está localizado no repositório público do Maven.
Ao adicionar uma nova dependência em nosso projeto, o Maven primeiro realiza a busca em nosso repositório local, caso não encontre irá buscar no repositório remoto e então fazer o download da biblioteca e disponibilizá-la no repositório local, dessa maneira caso você necessite utilizar a mesma biblioteca em outro projeto não será necessário realizar o download novamente.
Quando falamos das dependências do repositório padrão do Maven, elas podem ser buscadas através de interfaces mais amigáveis. Nesse caso, entram em cena as ferramentas de gestão de repositórios. A mais comum é o Nexus Sonatype, que é utilizado inclusive pelo repositório padrão do Maven.
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